A pergunta do título
não é fácil de responder, dentre outros motivos, pelo fato de que é certo que
cada um tem uma concepção própria do que seria o ideal ou o desejável para uma
região em matéria de “vida literária”. Para alguns, talvez este ideal seja viver
em um lugar cujo índice de livrarias e bibliotecas se assemelhe ao de Paris, cidade que tem a cultura letrada
como um de seus orgulhos históricos e como parte de sua própria identidade.
Para outros, a constatação de que existam pessoas produzindo literatura e
pessoas usufruindo dela talvez já seja um dado suficiente e satisfatório.
Acredito que a segunda
opção seja a mais “realista”, mais “comum” e por ela me pauto.
E, se alguém me fizesse
a tal pergunta, arriscaria dizer que nossa vida literária “vai bem, obrigado”.